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Estamos emocionados em compartilhar que acabamos de fazer uma atualização em nosso fórum para melhor atender às suas necessidades! Trabalhamos duro para tornar sua experiência ainda mais agradável e eficiente.
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Agradecemos por fazer parte da nossa comunidade e por nos ajudar a tornar o nosso fórum ainda melhor!
Com gratidão,
Brasilreef
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Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
- Julio Monteiro
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Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Nesse tópico será abordado um dos assuntos mais discutidos no aquarismo: Iluminação.
Vamos lá:
1. Faixas de Luz
A luz é composta por radiações de diferentes comprimentos de onda. Cada comprimento de onda possui sua cor própria. Dessas faixas de cores, somente uma pequena parcela pode ser vista pelo olho humano. A unidade utilizada para o comprimento de onda é o nanometro (nm). O espectro visível ao ser humano vai da faixa de 380 nm até 780 nm.
Abaixo de 380 nm fala-se de luz ultravioleta, que tem efeito biológico importante. Acima de 800 nm fala-se de luz infravermelha, que geralmente é associada ao calor. Para os aquaristas, é importante ter conhecimento sobre as faixas de luz, principalmente sobre a luz ultravioleta.
A luz ultravioleta possui comprimentos de onda de 100 nm até 380 nm e é dividida em três faixas:
UV-A - faixa próxima da luz violeta, de 315 até 380 nm. Essa faixa é muito importante para os seres autótrofos (seres que realizam fotossíntese).
UV-B - faixa de 280 a 315 nm. A luz UV-B é aquela que causa queimadura em nós, seres humanos, quando ficamos expostos a ela por algum tempo. Uma dose alta dessa radiação danifica tecidos vivos. Por isso, na escolha do tipo de iluminação para o aquário, deve-se ter atenção especial.
UV-C - vai da faixa de 100 nm até 280 nm. É extremamente prejudicial aos tecidos vivos. Existem vários tipos de iluminação para o aquário que emitem radiação nessa faixa, por isso vem com filtros de luz acoplados que não permitem a passagem desse tipo de radiação.
As faixas, as quais a fonte de iluminação escolhida emite, têm influência direta nos seres autótrofos do aquário, ou seja, as algas. As algas mais importantes (e desejáveis) para um aquário são vários tipos de algas calcárias e as zooxantelas. As zooxantelas vivem na endoderme dos corais (e outros invertebrados). Como esses animais dependem em grande parte dessas algas, é importante oferecer condições favoráveis para o seu desenvolvimento.
As zooxantelas absorvem luz na faixa de 350 nm a 750 nm. Isso significa que absorvem uma parte da radiação UV-A (próxima da luz visível). Devemos oferecer luz que supre essa necessidade.
Nos trópicos, grande parte de radiação UV-A e UV-B chegam até os corais. Para se protegerem, os corais e as zooxantelas possuem pigmentos que absorvem esse tipo de radiação (não utilizados para a fotossíntese) - é como se fosse um “filtro solar”- da mesma forma que nós nos protegemos quando nos expomos ao sol. Os tipos de corais que habitam as regiões menos profundas são mais expostos ao sol e por isso possuem mais pigmentos de proteção, o que também lhes confere as mais belas colorações entre os tipos de corais. Corais que habitam regiões mais profundas possuem quantidades menores desses pigmentos. Para a escolha do tipo de iluminação, deve-se ter em mente quais os tipos de animais vão ser colocados no aquário. Se animais de regiões rasas forem sua escolha (os mais bonitos), a necessidade de forte iluminação é maior.
2. Dados técnicos das lâmpadas
Entre as informações técnicas dos fabricantes nas embalagens das lâmpadas temos as seguintes:
- Temperatura da Cor : Medida em Kelvin (K). Quanto maior o número, mais azul (ou mais fria) é a luz. Significa que predominam as radiações violeta, azul e verde. Se o número for baixo, a luz é considerada “quente”, com predominância de laranja e vermelho. Na embalagem, os fabricantes geralmente indicam o espectro (cores) de emissão. Lâmpadas de 6.000K ou acima são consideradas boas para o aquário marinho.
- Índice Ra : É um fator que indica a qualidade da propagação da luz de uma fonte luminosa. A escala vai de 0 a 100. Para a iluminação de um aquário, lâmpadas com Ra de 80 ou maior devem ser escolhidas. A energia elétrica é convertida em radiação luminosa e uma parte em calor. Um Ra de 80 significa que 80% da energia é "transformada" em radiação e 20% é perdido como calor...
- Potência : Medida em Watts (W).
- Lumen: É a medida de fluxo luminoso. Quanto maior, melhor é a fonte de luz. Nas regiões tropicais, a incidência de luz direta do sol chega a valores acima de 60.000 lm (lumens). As fontes de luz que encontramos disponíveis para aquário chegam a valores bem abaixo disso.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lumen_(unidade)
3. Quantas lâmpadas utilizar?
Existem algumas regras gerais para determinação do tipo de lâmpadas a ser utilizada no aquário. Essas regras devem ser usadas como uma aproximação grosseira e não como um valor exato a ser utilizado. As duas regras devem ser usadas simultaneamente:
Regra 1:
Utilizar 1 Watt por litro. Para SPS´s, quanto maior esse valor, melhor.
Exemplo:
Aquário 120 x 60 x 60 = 432 litros
Opção 1 : 2 HQI´s 150 W + 3 T5 actinica 54 W = 462 W ==>
Quantidade em Watts/litro ==> 462/432 = 1,06 Watts/litro
Opção 2 : 2 HQI´s 250W + 4 T5 actinica 54 W = 716 W
Quantidade em Watts/litro ==> 716/432 = 1,65 Watts/litro
Opção 3 : 8 T5 54 Watts = 432 Watts
Quantidade em Watts/litro ==> 432/432 = 1,0 Watts/litro
Regra 2:
Profundidade do aquário:
Até 30 cm - HQI 70 W
Até 45 cm - HQI 150 W
Até 60 cm - HQI 250 W e T5
Acima 60 cm - HQI 400W
Pela regra 2, vemos que a opção 1 seria descartada, pois o aquário do exemplo tem 60 cm.
Na prática, se a opção 1 for utilizada, o aquarista terá que colocar os animais mais exigentes quanto í luz na parte superior do aquário, deixando os menos exigentes para o substrato. Na configuração da opção 1 seria difícil, por exemplo, manter tridacnas no substrato.
4. Tipos de Iluminação para aquário
Não tenho a pretensão de esgotar o assunto nem de abordar todos os tipos de iluminação existentes. O objetivo é expor os principais sistemas utilizados atualmente.
a) Lâmpadas T5:
São as lâmpadas tipo fluorescentes com reatores especiais. A denominação T vem de "tubular lamps" e o 5 vem do diâmetro da lâmpada, que possui 5/8" (cinco oitavos de polegada), ou seja, 15,9 mm. São encontradas em diferentes potencias. Com elas pode-se obter boa qualidade de iluminação para o aquário. No entanto, para um melhor efeito são necessárias combinações de T5 brancas com lâmpadas actnicas (azuis).
Essas lâmpadas devem sempre ser utilizadas com calhas refletoras para um melhor aproveitamento.
A potência das lâmpadas fluorescentes indicam o seu tamanho (24 W, 39 W, 54 W e 80 W).
Potência - comprimento do tubo
24 W - 54,9 cm
39 W - 84,9 cm
54 W - 114,9 cm
80 W - 149,9 cm
Abaixo temos exemplos de faixas de luz emitidas por lâmpadas T5:
T5 Midday Giesemann:
T5 Pure actinic Giesemann:
As T5 tem vantagem de aquecerem menos e com isso economizam energia elétrica, principalmente por evitar a utilização excessiva do chiller.
As desvantagens das T5 são ainda seu preço elevado.
O tempo de vida útil é de 6000 a 8000 horas aproximadamente, dependendo do fabricante.
Existem belos aquários de SPS´s utilizando somente lâmpadas T5.
b) Lâmpadas HQI:
O tipo de iluminação que atualmente tem se mostrado mais próximo do ideal custo x benefício são as lâmpadas HQI. Possuem índice Ra de até 93 e valores entre 6.000 e 20.000 K. As lâmpadas HQI possuem radiação UV nas três faixas (UV-A, UV-B e UV-C), por isso, possuem filtro para absorver a radiação UV-C e parte da UV-B. Essas lâmpadas nunca devem ser utilizadas sem filtro, a não ser que o fabricante informe que o bulbo em que são construídas já filtram radiação ultravioleta (UV shield), pois luz HQI não filtrada é nociva para o aquário e para o aquarista!.
Existem lâmpadas HQI de 70W, 150 W, 250 W, 400 W e 1.000W.
As HQI´s necessitam de reatores próprios - que geralmente aquecem bastante - e também de refletores.
Elas podem ser tipo faca (double ended) ou tipo rosca.
Aqui um exemplo do espectro de luz emitido pela HQI de 14.000K da Giesemann:
As HQI’s devem ser instaladas sempre a cerca de 15 a 25 cm da superfície da água, pois esquentam muito. O ideal é fixá-las em suportes na lateral do aquário ou pendurá-las diretamente no teto, deixando o móvel do aquário sem tampa.
Da mesma forma que as lâmpadas T5, as HQI’s também devem ser utilizadas em combinação com as lâmpadas T5 actínicas.
c) Lâmpadas compactas (PC)
As lâmpadas PC – Power Compact – é um tipo de lâmpada fluorescente que pode ser utilizado tanto para sistemas de aquário de água doce e água salgada. Apresentam custo baixo e é uma solução de baixo consumo de energia elétrica. Essas lâmpadas são disponíveis em uma ampla variedade de cores. Devem ser substituídas a cada 9-12 meses. São utilizadas para aquários somente de peixes ou para aquário de corais que requeiram iluminação de baixa a moderada (corais moles e alguns LPS, se forem colocados bem próximos í fonte luminosa).
A decisão sobre qual tipo de iluminação é uma das mais importantes. Leia bastante sobre os tipos de animais, escolha os que você gostaria de ter, converse com vários aquaristas e lojistas, consulte sites da Internet e depois decida.
5.Dicas sobre Iluminação
1.) Para aproveitar ao máximo as fontes de luz, os aquários não devem possuir tampas de vidro. Para que isso seja possível, não deverão existir bolhas de ar na superfície do aquário, pois estouram e jogam água (e sal) para fora do aquário e nas lâmpadas.
2) Ligue as lâmpadas principais (HQI, T5) a um timer e as luzes actínicas a outro timer. Ligue as actínicas cerca de uma hora antes das demais. Deixe as lâmpadas principais acesas de 8 a 10 horas por dia e as actínicas de 10 a 12 horas. O objetivo é dar a impressão de amanhecer e anoitecer.
3) As lâmpadas HQI´s devem ser trocadas assim que o tempo de vida útil seja ultrapassado.
4) As lâmpadas devem ser limpas a cada 2 semanas, para evitar que acúmulo de sujeira possam impedir - ou filtrar - a luz.
6) As lâmpadas precisam de reator. Os reatores comuns aquecem bastante. Se possível, instale os reatores longe da superfície da água, de preferência fora da tampa do móvel.
7) Não economize na iluminação.
8) Leia muito, converse com outros aquaristas.
9) Ao trocar as lâmpadas, elas emitirão mais radiação que antes poderão não estar mais acostumados. Uma boa dica é filtrar a luz colocando gaze na frente da lâmpada por cerca de 3 dias, retirando depois ou diminuir o fotoperíodo, reduzindo para 30% do tempo de aumento gradativamente em cerca de 1 semana até o fotoperíodo normal.
Vamos lá:
1. Faixas de Luz
A luz é composta por radiações de diferentes comprimentos de onda. Cada comprimento de onda possui sua cor própria. Dessas faixas de cores, somente uma pequena parcela pode ser vista pelo olho humano. A unidade utilizada para o comprimento de onda é o nanometro (nm). O espectro visível ao ser humano vai da faixa de 380 nm até 780 nm.
Abaixo de 380 nm fala-se de luz ultravioleta, que tem efeito biológico importante. Acima de 800 nm fala-se de luz infravermelha, que geralmente é associada ao calor. Para os aquaristas, é importante ter conhecimento sobre as faixas de luz, principalmente sobre a luz ultravioleta.
A luz ultravioleta possui comprimentos de onda de 100 nm até 380 nm e é dividida em três faixas:
UV-A - faixa próxima da luz violeta, de 315 até 380 nm. Essa faixa é muito importante para os seres autótrofos (seres que realizam fotossíntese).
UV-B - faixa de 280 a 315 nm. A luz UV-B é aquela que causa queimadura em nós, seres humanos, quando ficamos expostos a ela por algum tempo. Uma dose alta dessa radiação danifica tecidos vivos. Por isso, na escolha do tipo de iluminação para o aquário, deve-se ter atenção especial.
UV-C - vai da faixa de 100 nm até 280 nm. É extremamente prejudicial aos tecidos vivos. Existem vários tipos de iluminação para o aquário que emitem radiação nessa faixa, por isso vem com filtros de luz acoplados que não permitem a passagem desse tipo de radiação.
As faixas, as quais a fonte de iluminação escolhida emite, têm influência direta nos seres autótrofos do aquário, ou seja, as algas. As algas mais importantes (e desejáveis) para um aquário são vários tipos de algas calcárias e as zooxantelas. As zooxantelas vivem na endoderme dos corais (e outros invertebrados). Como esses animais dependem em grande parte dessas algas, é importante oferecer condições favoráveis para o seu desenvolvimento.
As zooxantelas absorvem luz na faixa de 350 nm a 750 nm. Isso significa que absorvem uma parte da radiação UV-A (próxima da luz visível). Devemos oferecer luz que supre essa necessidade.
Nos trópicos, grande parte de radiação UV-A e UV-B chegam até os corais. Para se protegerem, os corais e as zooxantelas possuem pigmentos que absorvem esse tipo de radiação (não utilizados para a fotossíntese) - é como se fosse um “filtro solar”- da mesma forma que nós nos protegemos quando nos expomos ao sol. Os tipos de corais que habitam as regiões menos profundas são mais expostos ao sol e por isso possuem mais pigmentos de proteção, o que também lhes confere as mais belas colorações entre os tipos de corais. Corais que habitam regiões mais profundas possuem quantidades menores desses pigmentos. Para a escolha do tipo de iluminação, deve-se ter em mente quais os tipos de animais vão ser colocados no aquário. Se animais de regiões rasas forem sua escolha (os mais bonitos), a necessidade de forte iluminação é maior.
2. Dados técnicos das lâmpadas
Entre as informações técnicas dos fabricantes nas embalagens das lâmpadas temos as seguintes:
- Temperatura da Cor : Medida em Kelvin (K). Quanto maior o número, mais azul (ou mais fria) é a luz. Significa que predominam as radiações violeta, azul e verde. Se o número for baixo, a luz é considerada “quente”, com predominância de laranja e vermelho. Na embalagem, os fabricantes geralmente indicam o espectro (cores) de emissão. Lâmpadas de 6.000K ou acima são consideradas boas para o aquário marinho.
- Índice Ra : É um fator que indica a qualidade da propagação da luz de uma fonte luminosa. A escala vai de 0 a 100. Para a iluminação de um aquário, lâmpadas com Ra de 80 ou maior devem ser escolhidas. A energia elétrica é convertida em radiação luminosa e uma parte em calor. Um Ra de 80 significa que 80% da energia é "transformada" em radiação e 20% é perdido como calor...
- Potência : Medida em Watts (W).
- Lumen: É a medida de fluxo luminoso. Quanto maior, melhor é a fonte de luz. Nas regiões tropicais, a incidência de luz direta do sol chega a valores acima de 60.000 lm (lumens). As fontes de luz que encontramos disponíveis para aquário chegam a valores bem abaixo disso.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lumen_(unidade)
3. Quantas lâmpadas utilizar?
Existem algumas regras gerais para determinação do tipo de lâmpadas a ser utilizada no aquário. Essas regras devem ser usadas como uma aproximação grosseira e não como um valor exato a ser utilizado. As duas regras devem ser usadas simultaneamente:
Regra 1:
Utilizar 1 Watt por litro. Para SPS´s, quanto maior esse valor, melhor.
Exemplo:
Aquário 120 x 60 x 60 = 432 litros
Opção 1 : 2 HQI´s 150 W + 3 T5 actinica 54 W = 462 W ==>
Quantidade em Watts/litro ==> 462/432 = 1,06 Watts/litro
Opção 2 : 2 HQI´s 250W + 4 T5 actinica 54 W = 716 W
Quantidade em Watts/litro ==> 716/432 = 1,65 Watts/litro
Opção 3 : 8 T5 54 Watts = 432 Watts
Quantidade em Watts/litro ==> 432/432 = 1,0 Watts/litro
Regra 2:
Profundidade do aquário:
Até 30 cm - HQI 70 W
Até 45 cm - HQI 150 W
Até 60 cm - HQI 250 W e T5
Acima 60 cm - HQI 400W
Pela regra 2, vemos que a opção 1 seria descartada, pois o aquário do exemplo tem 60 cm.
Na prática, se a opção 1 for utilizada, o aquarista terá que colocar os animais mais exigentes quanto í luz na parte superior do aquário, deixando os menos exigentes para o substrato. Na configuração da opção 1 seria difícil, por exemplo, manter tridacnas no substrato.
4. Tipos de Iluminação para aquário
Não tenho a pretensão de esgotar o assunto nem de abordar todos os tipos de iluminação existentes. O objetivo é expor os principais sistemas utilizados atualmente.
a) Lâmpadas T5:
São as lâmpadas tipo fluorescentes com reatores especiais. A denominação T vem de "tubular lamps" e o 5 vem do diâmetro da lâmpada, que possui 5/8" (cinco oitavos de polegada), ou seja, 15,9 mm. São encontradas em diferentes potencias. Com elas pode-se obter boa qualidade de iluminação para o aquário. No entanto, para um melhor efeito são necessárias combinações de T5 brancas com lâmpadas actnicas (azuis).
Essas lâmpadas devem sempre ser utilizadas com calhas refletoras para um melhor aproveitamento.
A potência das lâmpadas fluorescentes indicam o seu tamanho (24 W, 39 W, 54 W e 80 W).
Potência - comprimento do tubo
24 W - 54,9 cm
39 W - 84,9 cm
54 W - 114,9 cm
80 W - 149,9 cm
Abaixo temos exemplos de faixas de luz emitidas por lâmpadas T5:
T5 Midday Giesemann:
T5 Pure actinic Giesemann:
As T5 tem vantagem de aquecerem menos e com isso economizam energia elétrica, principalmente por evitar a utilização excessiva do chiller.
As desvantagens das T5 são ainda seu preço elevado.
O tempo de vida útil é de 6000 a 8000 horas aproximadamente, dependendo do fabricante.
Existem belos aquários de SPS´s utilizando somente lâmpadas T5.
b) Lâmpadas HQI:
O tipo de iluminação que atualmente tem se mostrado mais próximo do ideal custo x benefício são as lâmpadas HQI. Possuem índice Ra de até 93 e valores entre 6.000 e 20.000 K. As lâmpadas HQI possuem radiação UV nas três faixas (UV-A, UV-B e UV-C), por isso, possuem filtro para absorver a radiação UV-C e parte da UV-B. Essas lâmpadas nunca devem ser utilizadas sem filtro, a não ser que o fabricante informe que o bulbo em que são construídas já filtram radiação ultravioleta (UV shield), pois luz HQI não filtrada é nociva para o aquário e para o aquarista!.
Existem lâmpadas HQI de 70W, 150 W, 250 W, 400 W e 1.000W.
As HQI´s necessitam de reatores próprios - que geralmente aquecem bastante - e também de refletores.
Elas podem ser tipo faca (double ended) ou tipo rosca.
Aqui um exemplo do espectro de luz emitido pela HQI de 14.000K da Giesemann:
As HQI’s devem ser instaladas sempre a cerca de 15 a 25 cm da superfície da água, pois esquentam muito. O ideal é fixá-las em suportes na lateral do aquário ou pendurá-las diretamente no teto, deixando o móvel do aquário sem tampa.
Da mesma forma que as lâmpadas T5, as HQI’s também devem ser utilizadas em combinação com as lâmpadas T5 actínicas.
c) Lâmpadas compactas (PC)
As lâmpadas PC – Power Compact – é um tipo de lâmpada fluorescente que pode ser utilizado tanto para sistemas de aquário de água doce e água salgada. Apresentam custo baixo e é uma solução de baixo consumo de energia elétrica. Essas lâmpadas são disponíveis em uma ampla variedade de cores. Devem ser substituídas a cada 9-12 meses. São utilizadas para aquários somente de peixes ou para aquário de corais que requeiram iluminação de baixa a moderada (corais moles e alguns LPS, se forem colocados bem próximos í fonte luminosa).
A decisão sobre qual tipo de iluminação é uma das mais importantes. Leia bastante sobre os tipos de animais, escolha os que você gostaria de ter, converse com vários aquaristas e lojistas, consulte sites da Internet e depois decida.
5.Dicas sobre Iluminação
1.) Para aproveitar ao máximo as fontes de luz, os aquários não devem possuir tampas de vidro. Para que isso seja possível, não deverão existir bolhas de ar na superfície do aquário, pois estouram e jogam água (e sal) para fora do aquário e nas lâmpadas.
2) Ligue as lâmpadas principais (HQI, T5) a um timer e as luzes actínicas a outro timer. Ligue as actínicas cerca de uma hora antes das demais. Deixe as lâmpadas principais acesas de 8 a 10 horas por dia e as actínicas de 10 a 12 horas. O objetivo é dar a impressão de amanhecer e anoitecer.
3) As lâmpadas HQI´s devem ser trocadas assim que o tempo de vida útil seja ultrapassado.
4) As lâmpadas devem ser limpas a cada 2 semanas, para evitar que acúmulo de sujeira possam impedir - ou filtrar - a luz.
6) As lâmpadas precisam de reator. Os reatores comuns aquecem bastante. Se possível, instale os reatores longe da superfície da água, de preferência fora da tampa do móvel.
7) Não economize na iluminação.
8) Leia muito, converse com outros aquaristas.
9) Ao trocar as lâmpadas, elas emitirão mais radiação que antes poderão não estar mais acostumados. Uma boa dica é filtrar a luz colocando gaze na frente da lâmpada por cerca de 3 dias, retirando depois ou diminuir o fotoperíodo, reduzindo para 30% do tempo de aumento gradativamente em cerca de 1 semana até o fotoperíodo normal.
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Curso de Aquarismo
Muito boa a aula Júlio, mas deixa eu corrigir alguns termos e equações:
(NH4+) é chamado de íon amônio e não amônia.
"Amônia tem relação direta com os íons amônia (NH4+). Em um PH de 8,3 a relação amônia - íons amônia é de 1 para 9. Os íons amônia são menos tóxicos aos animais que a amônia. A relação pode ser representada da seguinte forma :
NH4+ + H2O <---> NH3 + H3O+"
A hidrólise ocorre com a substância amônia e não com o íon amônio (a velocidade de reação da hidrólise da amônia é bem maior do que do íon amônio, essa expressão só seria utilizada se houvesse a introdução de um sal de amônio o que naturalmente seria "quase" impossível), sendo assim a expressão fica:
NH3(aq) + H2O(l) <---> NH4+(aq) + OH-(aq)
Lembre-se de que há 2 equilíbrios, este mostrado acima e da dissolução do gás amônia em água:
NH3(g) <---> NH3(aq)
O que há de importante nesse equilíbrio?
Caso haja a introdução de íons H+ (ou um consumo de NH4+ pelas bactérias por exemplo), há um "deslocamento" no 1º equilibrio no sentido da formação dos produtos, o que elevaria a concentração de NH4+ e o pH do sistema (sem pensar na reserva alcalina e outras reações que ocorrem nesse sistema).
No entanto, se há a introdução de íons OH- ou NH4+, há um "deslocamento" no 1º equilibrio no sentido da formação dos reagentes o que aumenta a quantidade de amônia aquosa (essa é tóxica para os animais). Como esse reagente faz parte da 2ª reação, há também um aumento na formação da amônia gasosa.
Observação: o uso de ventiladores (ou coolers) na superfície da água faz com que a água evapore mais e que dificulte a solubilização (dissolução) dos gases que fazem equilibrio com ela (CO2, NH3, etc). O aumento da temperatura, diminui a solubilidade (e a quantidade de gás dissolvido - forma aquosa) tanto do CO2 quanto do NH3 uma vez que a reação de dissolução é exotérmica.
A reação realizada pelas bactérias nitrosomonas, não necessita de íons OH-,
2 NH4+ + 3 O2 → 2 NO2- + 4 H+ + 2H2O
(NH4+) é chamado de íon amônio e não amônia.
"Amônia tem relação direta com os íons amônia (NH4+). Em um PH de 8,3 a relação amônia - íons amônia é de 1 para 9. Os íons amônia são menos tóxicos aos animais que a amônia. A relação pode ser representada da seguinte forma :
NH4+ + H2O <---> NH3 + H3O+"
A hidrólise ocorre com a substância amônia e não com o íon amônio (a velocidade de reação da hidrólise da amônia é bem maior do que do íon amônio, essa expressão só seria utilizada se houvesse a introdução de um sal de amônio o que naturalmente seria "quase" impossível), sendo assim a expressão fica:
NH3(aq) + H2O(l) <---> NH4+(aq) + OH-(aq)
Lembre-se de que há 2 equilíbrios, este mostrado acima e da dissolução do gás amônia em água:
NH3(g) <---> NH3(aq)
O que há de importante nesse equilíbrio?
Caso haja a introdução de íons H+ (ou um consumo de NH4+ pelas bactérias por exemplo), há um "deslocamento" no 1º equilibrio no sentido da formação dos produtos, o que elevaria a concentração de NH4+ e o pH do sistema (sem pensar na reserva alcalina e outras reações que ocorrem nesse sistema).
No entanto, se há a introdução de íons OH- ou NH4+, há um "deslocamento" no 1º equilibrio no sentido da formação dos reagentes o que aumenta a quantidade de amônia aquosa (essa é tóxica para os animais). Como esse reagente faz parte da 2ª reação, há também um aumento na formação da amônia gasosa.
Observação: o uso de ventiladores (ou coolers) na superfície da água faz com que a água evapore mais e que dificulte a solubilização (dissolução) dos gases que fazem equilibrio com ela (CO2, NH3, etc). O aumento da temperatura, diminui a solubilidade (e a quantidade de gás dissolvido - forma aquosa) tanto do CO2 quanto do NH3 uma vez que a reação de dissolução é exotérmica.
A reação realizada pelas bactérias nitrosomonas, não necessita de íons OH-,
2 NH4+ + 3 O2 → 2 NO2- + 4 H+ + 2H2O
- paulo castro
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Julio muito esclarecedor esse topico, tiha umas duvidas em funcao das hqi 150 e 250 que foram esclareceidas aqui, agora so uma pergunta aproveitando o topico. qual a diferenca entre colocar hqis 14000 ou 20000k alem do preco e coloracao?
obrigado.
obrigado.
- Julio Monteiro
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Olá, Paulo,
Teoricamente, as de 20.000K tem espectro de luz que supre bem as zooxantelas e não incentiva o crescimento de filamentosas, já que a faixa de luz emitida vai "totalmente" para o azul/roxo - o que pode ser considerado uma vantagem.
Na minha opinião, 14000K ou 20000K vai mais para o "gosto do aquarista". Diferentes aquaristas tem experiências diferentes com diferentes HQI´s.
No meu caso (todas do fabricante Giesemann):
- 10.000K - crescimento das acroporas muito intenso, porém, coloração não tão intensa
- 14.000K - Não gostei do efeito. Coloração dos corais intensa, porém, cor vermelha/pink perde o "brilho".
- 12.500K - crescimento Ok, coloração ótima. São minhas lâmpadas atuais.
- Nunca testei 20000K
abraço
Teoricamente, as de 20.000K tem espectro de luz que supre bem as zooxantelas e não incentiva o crescimento de filamentosas, já que a faixa de luz emitida vai "totalmente" para o azul/roxo - o que pode ser considerado uma vantagem.
Na minha opinião, 14000K ou 20000K vai mais para o "gosto do aquarista". Diferentes aquaristas tem experiências diferentes com diferentes HQI´s.
No meu caso (todas do fabricante Giesemann):
- 10.000K - crescimento das acroporas muito intenso, porém, coloração não tão intensa
- 14.000K - Não gostei do efeito. Coloração dos corais intensa, porém, cor vermelha/pink perde o "brilho".
- 12.500K - crescimento Ok, coloração ótima. São minhas lâmpadas atuais.
- Nunca testei 20000K
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Ola Julio novamente muito esclarecedor, so falta alguem agora dar a opniao pelas de 20000k. agora o ideal e colocar um tipo so de lampada ou pode-se fazer uma combinacao em funcao da localilacao dos corais?
Abcs
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- Julio Monteiro
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Paulo,
combinação de HQI´s de um só tipo e actínicas é o que costumamos ver normalemente nos reefs.
Nâo há, porém, nenhum problema em colocar diferentes tipos de HQI´s (10.000K, 14.000K ou 20.000K) em combinação, desde que o efeito visual agrade o aquarista.
abraço
combinação de HQI´s de um só tipo e actínicas é o que costumamos ver normalemente nos reefs.
Nâo há, porém, nenhum problema em colocar diferentes tipos de HQI´s (10.000K, 14.000K ou 20.000K) em combinação, desde que o efeito visual agrade o aquarista.
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Apenas para contribuir, estou utilizando uma lâmpada de 250W twin arc (ela tem dois bulbos de 250W, um com 14000K e outro com 20000K) essa lâmpada, a cada dia, liga um bulbo diferente.
Com 20000K as cores ficam fantásticas... ela quase acaba com a necessidade de actinica... mas é muito mais escura que as de 14000K.
Abração.
Com 20000K as cores ficam fantásticas... ela quase acaba com a necessidade de actinica... mas é muito mais escura que as de 14000K.
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Opa Julio, gostaria de saber se vc tem alguma dica a respeito das led, afinal tem uma gama grande com diferencas de lumesn, wats e IRC....
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Julio, gostaria de fazer algumas perguntas.
1º) - É verdade que não se deve usar HQI's inferiores a 10.000K? Qual o efeito se isso ocorrer?
2º) - Existe uma relação em porcentagem de quanto de actinica deve ser usada em relação a HQI's?
Pergunto isso pois fiz uma modificação neste fim de semana no meu reef com relação a iluminação e acho que ficou muito bom, antes eu usava 45% de actinica e acrescentei mais passando para 70% de actinica, a aparência ficou muito melhor.
Valeu.
Abraços.
1º) - É verdade que não se deve usar HQI's inferiores a 10.000K? Qual o efeito se isso ocorrer?
2º) - Existe uma relação em porcentagem de quanto de actinica deve ser usada em relação a HQI's?
Pergunto isso pois fiz uma modificação neste fim de semana no meu reef com relação a iluminação e acho que ficou muito bom, antes eu usava 45% de actinica e acrescentei mais passando para 70% de actinica, a aparência ficou muito melhor.
Valeu.
Abraços.
Veja o tópico do meu Reef:
viewtopic.php?f=25&t=2436
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- Julio Monteiro
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Paulo, quanto í iluminação com LED´s vou ficar devendo, pois ainda tenho que pesquisar sobre o assunto.
Flávio, quanto maior for o número K, mais fria é a cor, ou seja, mais radiação na faixa do azul - violeta é emitida. As lâmpadas abaixo de 6000K apresentam grande quantidade de luz na radiação laranja, vermelho e infra-vermelho que favorecem o crescimento de algas. Autores como Svein A. Fossa recomendam 6000K como limite para ser usado em aquário de corais.
A "porcentagem" de luz actinica tem mais a ver com o efeito visual, portanto, não há - pelo que eu conheça - nenhuma relação ótima para HQI x actinica.
abraço
Flávio, quanto maior for o número K, mais fria é a cor, ou seja, mais radiação na faixa do azul - violeta é emitida. As lâmpadas abaixo de 6000K apresentam grande quantidade de luz na radiação laranja, vermelho e infra-vermelho que favorecem o crescimento de algas. Autores como Svein A. Fossa recomendam 6000K como limite para ser usado em aquário de corais.
A "porcentagem" de luz actinica tem mais a ver com o efeito visual, portanto, não há - pelo que eu conheça - nenhuma relação ótima para HQI x actinica.
abraço
- Flávio Wyinz
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Julio, muito obrigado pela resposta.
Já vi alguns aquaristas usando HQI's de 6500K e me disseram que não houve diferença com relação as de 10.000K para cima, porém fiquei na dúvida se realmente poderiam ser usadas.
Os logistas aqui da região sempre disseram que abaixo de 10.000K não se deve usar em aquários marinhos.
Abraços.
Já vi alguns aquaristas usando HQI's de 6500K e me disseram que não houve diferença com relação as de 10.000K para cima, porém fiquei na dúvida se realmente poderiam ser usadas.
Os logistas aqui da região sempre disseram que abaixo de 10.000K não se deve usar em aquários marinhos.
Abraços.
Veja o tópico do meu Reef:
viewtopic.php?f=25&t=2436
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- alcarvalho
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Pessoal,
eu tenho um áqua de frente redonda que tem mais ou menos 96L, tem 70cm de largura, Atualmente estou com uma iluminação ridícula de 1 Fluorescente boyu de 20W + 2 x Lâmpadas comuns de 15W de 6500K.
As únicas T5 que cabem são as de 24W, cujos reatores custam uma fortuna. Estava vendo as PL de 36W, que podem ser utilizadas com reatores de fluorescente de 36/40W de alta intensidade (algo assim).
Daí a pergunta, é mais vantagem eu colocar 2 lâmpadas de 24W T5 do que duas de 36W PL?
O que eu estou pensando em fazer é meter 2 PL de 36 daquelas que são actínicas e brancas numa só e manter a actínica da boyu que já tá lá de 20W.
O que vocês acham?
Valeu,
André Carvalho.
eu tenho um áqua de frente redonda que tem mais ou menos 96L, tem 70cm de largura, Atualmente estou com uma iluminação ridícula de 1 Fluorescente boyu de 20W + 2 x Lâmpadas comuns de 15W de 6500K.
As únicas T5 que cabem são as de 24W, cujos reatores custam uma fortuna. Estava vendo as PL de 36W, que podem ser utilizadas com reatores de fluorescente de 36/40W de alta intensidade (algo assim).
Daí a pergunta, é mais vantagem eu colocar 2 lâmpadas de 24W T5 do que duas de 36W PL?
O que eu estou pensando em fazer é meter 2 PL de 36 daquelas que são actínicas e brancas numa só e manter a actínica da boyu que já tá lá de 20W.
O que vocês acham?
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- Julio Monteiro
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Olá André,
eu acho que vale a pena investir em T5. São lâmpadas "completas", que não vão te deixar na mão mesmo que você queira colocar alguns SPS.
abraço
eu acho que vale a pena investir em T5. São lâmpadas "completas", que não vão te deixar na mão mesmo que você queira colocar alguns SPS.
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- alcarvalho
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Obrigado, Julio.
Me desculpe, mas o que seriam lâmpadas "completas"? Ao meu ver, se eficiência da T5 for 50% maior que a da PL, dá no mesmo colocar uma lâmpada de 36W PL e uma T5 de 24W, só que a PL custa bem mais barato. E ainda tem o fato de que eu posso colocar o conector da PL bem em cima da trava central, um lugar onde a iluminação seria ruim, por conta que o vidro da trava vai filtrar boa parte da luz.
Vejam, eu não sei se o que estou dizendo é verdadeiro, mas pra mim a gente precisaria de uma tabela de eficiência para termos uma comparação real, certo? Existe uma tabela assim em algum lugar?
Abraço,
André
Me desculpe, mas o que seriam lâmpadas "completas"? Ao meu ver, se eficiência da T5 for 50% maior que a da PL, dá no mesmo colocar uma lâmpada de 36W PL e uma T5 de 24W, só que a PL custa bem mais barato. E ainda tem o fato de que eu posso colocar o conector da PL bem em cima da trava central, um lugar onde a iluminação seria ruim, por conta que o vidro da trava vai filtrar boa parte da luz.
Vejam, eu não sei se o que estou dizendo é verdadeiro, mas pra mim a gente precisaria de uma tabela de eficiência para termos uma comparação real, certo? Existe uma tabela assim em algum lugar?
Abraço,
André
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Eu falo em Watts e "temperatura" de cor. Não conheço nenhuma comparação como a que você sugere.
Não há problema nenhum em manter com lâmpadas PL, mas os corais mais exigentes terão dificuldades de manutenção. As T5 são lâmpadas que tem melhor eficiência e podem manter sem problema algum corais duros e mais exigentes. Isso é comprovado na prática por vários aquaristas.
Não conheço nenhum aquarista que consiga manter corais exigentes com lâmpadas PL.
Veja o que fica mais adequado para o seu caso.
Não há problema nenhum em manter com lâmpadas PL, mas os corais mais exigentes terão dificuldades de manutenção. As T5 são lâmpadas que tem melhor eficiência e podem manter sem problema algum corais duros e mais exigentes. Isso é comprovado na prática por vários aquaristas.
Não conheço nenhum aquarista que consiga manter corais exigentes com lâmpadas PL.
Veja o que fica mais adequado para o seu caso.
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
alcarvalho escreveu:(...) pra mim a gente precisaria de uma tabela de eficiência para termos uma comparação real, certo? Existe uma tabela assim em algum lugar?
Eficiência é uma palavra interessante. Uma lâmpada pode ser eficiente ao converter o máximo de energia elétrica em luz visível. Outra pode não ser tão "luminosa" mas ser eficiente no quesito fotossíntese. Esse estudo (2005) comparou iluminação usada em plantados (água doce). Mas fotossíntese é fotossíntese, seja em java moss, em zooxantelas ou num pé de alface. Nele vc achará uma lista comparando HQI, T5, T8, PL etc em diferentes watts e K.
- alcarvalho
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Robson,
sensacional artigo. Só que ele traz abaixo toda a teoria de iluminação em aquários, praticamente, que temos por aí nos forums, hehehe... o que ele diz, basicamente, é que a eficiência PAR/W é quase constante em toda gama de lâmpadas testadas.
Eu li um estudo mais completo sobre iluminação e corais, que fala sobre a iluminação na faixa do azul para o ultra-violeta que diz que iluminação nessa faixa estimula a cor dos corais duros (SPS) na medida de que essa faixa, quando presente, é prejudicial ís algas então ele move a pigmentação em maior quantidade para cima das algas, dando uma coloração mais bonita aos SPS.
Mas enfim, tudo isso é teoria, né? Perguntei para saber o que o pessoal tem usado na prática.
Valeu, galera.
sensacional artigo. Só que ele traz abaixo toda a teoria de iluminação em aquários, praticamente, que temos por aí nos forums, hehehe... o que ele diz, basicamente, é que a eficiência PAR/W é quase constante em toda gama de lâmpadas testadas.
Eu li um estudo mais completo sobre iluminação e corais, que fala sobre a iluminação na faixa do azul para o ultra-violeta que diz que iluminação nessa faixa estimula a cor dos corais duros (SPS) na medida de que essa faixa, quando presente, é prejudicial ís algas então ele move a pigmentação em maior quantidade para cima das algas, dando uma coloração mais bonita aos SPS.
Mas enfim, tudo isso é teoria, né? Perguntei para saber o que o pessoal tem usado na prática.
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
alcarvalho escreveu:(...) sensacional artigo. Só que ele traz abaixo toda a teoria de iluminação em aquários, praticamente, que temos por aí nos forums, hehehe... o que ele diz, basicamente, é que a eficiência PAR/W é quase constante em toda gama de lâmpadas testadas.
Infelizmente o estudo não contempla os LEDs, que deveriam estar engatinhando (no aquarismo) 5 anos atrás. Não diria que o estudo "traz abaixo toda a teoria da iluminação em aquários (...) que temos por aí nos fóruns", porque, na prática, vemos aquários-show aplicando exatamente o que é discutido nos fóruns: diversidade de iluminação (ao meu ver é oq é discutido nos fóruns). O único pecado da iluminação discutida em fóruns, na minha opinião, é o uso excessivo de K se vc consegue otimizar PUR com 6500k mas aí entramos na questão de gosto estético pessoal mesmo, já que um aquário brancão ou o tom azulado de um K alto tem seu charme. Particularmente eu não gosto, mas gosto é gosto. Então se vc me disser o que "toda a teoria de iluminação em aquário discutida nos fóruns" significa pra vc, vemos se o conceito bate, ou enriquecemos o nosso.
alcarvalho escreveu:Eu li um estudo mais completo sobre iluminação e corais, que fala sobre a iluminação na faixa do azul para o ultra-violeta que diz que iluminação nessa faixa estimula a cor dos corais duros (SPS) na medida de que essa faixa, quando presente, é prejudicial ís algas então ele move a pigmentação em maior quantidade para cima das algas, dando uma coloração mais bonita aos SPS.
Um dos artigos mais interessantes que eu li na net sobre iluminação é exatamente esse tópico que o Julio postou, no qual estamos discutindo (que menciona, inclusive, a relação zoox versus pigmentos), o outro é este aqui, postado por outro usuário, no qual o autor deixa clara sua posição contrária í crença de que apenas lâmpadas com infrared ou actínias são essenciais aos corais (acho que na parte referente a PAR vc encontra algo nesse sentido).
alcarvalho escreveu:Mas enfim, tudo isso é teoria, né? Perguntei para saber o que o pessoal tem usado na prática.
Na prática eu acho que o pessoal usa iluminação que cega os coitados dos peixes (imagina vc acordar com um holofote na cara toda manhã), mas no final das contas acho que temos que usar o que agrada aos corais (e aos peixes, na medida do possível), aos nossos olhos e ao nosso bolso. E, na prática, acho que o mercado está se tocando dessa necessidade de um K menor pros corais, já que 95% das luminárias de LED que eu pesquisei usam leds de 6500 a 8000 K e uma pequena proporção de leds azuis de 50000K. Infelizmente ainda dói no bolso.
Abraços,
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 5 - Iluminação
Robson Sandrini escreveu:... O único pecado da iluminação discutida em fóruns, na minha opinião, é o uso excessivo de K se vc consegue otimizar PUR com 6500k mas aí entramos na questão de gosto estético pessoal mesmo, já que um aquário brancão ou o tom azulado de um K alto tem seu charme. Particularmente eu não gosto, mas gosto é gosto. Então se vc me disser o que "toda a teoria de iluminação em aquário discutida nos fóruns" significa pra vc, vemos se o conceito bate, ou enriquecemos o nosso.
O que eu me referia aqui e o que vc falou que o pessoal gosta é de cegar os peixes, pregam que só HQI e T5 salvam e tem também essa questão do K alto. Mas eu não tenho experiência prática para opinar nesse caso. Só ouvi relatos e dos relatos sei que a receita pro sucesso dá certo mesmo, mas tem gente que se vira com outras receitas muito bem.
Robson Sandrini escreveu:Um dos artigos mais interessantes que eu li na net sobre iluminação é exatamente esse tópico que o Julio postou, no qual estamos discutindo (que menciona, inclusive, a relação zoox versus pigmentos), o outro é este aqui, postado por outro usuário, no qual o autor deixa clara sua posição contrária í crença de que apenas lâmpadas com infrared ou actínias são essenciais aos corais (acho que na parte referente a PAR vc encontra algo nesse sentido).
Sim este artigo em que comentamos é excelente e me fez aprender bastante, de fato ele comenta a questão da fluorescência dos pigmentos com radiações UV, como eu disse. Mas li um outro artigo na que falava dessa questão específica com mais profundidade. O que você indicou, eu ainda não li inteiro, mas é excelente, também!
Robson Sandrini escreveu:Na prática eu acho que o pessoal usa iluminação que cega os coitados dos peixes (imagina vc acordar com um holofote na cara toda manhã), mas no final das contas acho que temos que usar o que agrada aos corais (e aos peixes, na medida do possível), aos nossos olhos e ao nosso bolso. E, na prática, acho que o mercado está se tocando dessa necessidade de um K menor pros corais, já que 95% das luminárias de LED que eu pesquisei usam leds de 6500 a 8000 K e uma pequena proporção de leds azuis de 50000K. Infelizmente ainda dói no bolso.
É, quando comecei a ler sobre LEDs fiquei bastante empolgado, mas quando fui ver o preço, desanimei um pouco. Mas talvez por ser iniciante. Já gastei muito pra montar, mas pelos preços dos habitantes que já vi por aí, acho que vale a pena investir no equipamento e muito! O problema é quando a gente não tem o dinheiro, né?
Abraço,
André.