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Reverse osmoze
Enviado: 29 Set 2010, 13:12
por Ricardo Piza
E aí galera. blz?
adiquiri um reverse osmoze da prodac hoje e quria saber se alguem tem um e que possa me ensimnar como colocar a "coisa" pra funcionar.
valeu
Re: Reverse osmoze
Enviado: 29 Set 2010, 17:47
por Celso Suguimoto
Nao tem muito segredo... deve ter uma entrada pra água e duas saidas, uma é descarte e a outra a água boa.
Re: Reverse osmoze
Enviado: 29 Set 2010, 19:36
por Celso Suguimoto
Vou colocar parte de um artigo q estava escrevendo há tempos.
- Partes de um reverse-osmose
Em primeiro lugar um filtro de reverse osmose deve ter uma filtragem mecânica (pre-filtro de celulose), esta é que vai eliminar todos os agentes estranhos que estão em suspensão e tem tamanho considerável, sem o qual a membrana principal se desgastaria rapidamente. Deve ser trocado a cada 4 meses aproximadamente
Há vários tipos, dependendo de sua capacidade de filtração e seu tamanho exterior, aconselha-se o uso de um filtro de 5 micras.
Após a filtragem mecânica temos a filtragem química, realizada normalmente por carvão ativado, com isso eliminamos boa parte das substância de podem danificar a estrutura da membrana. Estas podem ser oxidantes tais como cloro, bromo, etc. Estas substâncias perfuram a membrana fazendo que aumente o tamanho dos poros e conseqüentemente diminuindo sua capacidade filtrante. Deve ser trocada a cada 3 – 5 meses , estimados pois dependendo da quantidade de água produzida, mas varia bastante conforme o teor de impureza e cloro na água que varia de local para local.
Uma vez tendo a água passada por estes dois filtros, e com uma pressão necessária para a membrana fazer seu trabalho Esta parte é muito importante, para que a membrana possa produzir uma água de qualidade é importante que a pressão seje constante, mínimo 2.1 bar até no máximo 10 bares. Quando a pressão é insuficiente, o uso de uma bomba pressurizadora pode ser recomendada, mas o custo dela é relativamente cara, caso more em apartamento e a água não apresente uma boa pressão é preciso considerar este fato na aquisição de um RO.
Condições de temperatura também influenciam na eficiência do filtro, temperaturas baixas deixam a água mais densa e diminui sua passagem pela membrana, temperaturas excessivas acima de 45 graus Celsius ou pressão excessiva também pode danificá-la. A regra básica é uma redução de 3% para cada grau reduzido, sendo a temperatura ideal de funcionamento por volta dos 25 graus.
A produtividade depende do fluxo de água permeada pela membrana (Qp), que, por sua vez, é condicionada por uma série de fatores que, coletivamente, constituem a resistência da membrana í filtração, tais como (SCHNEIDER e TSUTIYA, 2001):
a) raio médio dos poros (rp): esse sendo substancialmente inferior ao
raio geométrico, devido, principalmente, a fatores eletrostáticos e a
interação entre as moléculas de água com a superfície da
membrana;
b) porosidade da membrana (f): fração da área de membrana ocupada
por poros;
c) espessura efetiva da membrana ( m δ );
d) pressão de filtração (Pf);
e) viscosidade absoluta da água (μ);
f) fator de tortuosidade do poro (θ);
g) fenômenos operacionais, como, por exemplo, a camada de
concentração-polarização;
h) camadas de material retido na superfície da membrana (torta de
filtro);
i) géis ou camadas de sais precipitados (fouling químico);
j) biofilmes (fouling biológico);
O fluxo de água permeada (Qp), portanto, pode ser escrita como:
{nao consegui colocar o print da equacao aqui}
Essa equação é valida para as primeiras horas de operação, porque,
depois de um determinado tempo de operação, impreterivelmente, começa a
formação da camada de concentração-polarização das tortas de filtro, das
camadas de sais precipitados sobre a membrana e dos biofilmes. A influência que
cada parcela dessas traz ao fluxo de água permeada é de difícil mensuração e
normalmente só pode ser medida por meio de uma autópsia. Isso nos mostra que,
dificilmente, poderemos projetar um sistema de osmose reversa sem levar em
consideração a incrustação e seus efeitos tanto na produção de água permeada,
como na redução da vida útil da membrana. Nesse caso, o rendimento seria
prejudicado, acarretando perda na qualidade da água permeada e aumento do
consumo específico (SCHNEIDER e TSUTIYA, 2001).
O RO tem um maior custo inicial na aquisição, mas o custo por litro produzido é mais vantajoso do que o DI.
A durabilidade da membrana média é de cerca de dois anos, mas pode variar consideravelmente conforme a qualidade da água, testes de condutividade podem indicar mais precisamente o momento correto da troca da membrana.