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Olá a todos os nossos queridos usuários visitantes,
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Agradecemos por fazer parte da nossa comunidade e por nos ajudar a tornar o nosso fórum ainda melhor!
Com gratidão,
Brasilreef
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Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
- Julio Monteiro
- Pomacanthus imperator
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Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Tipos de Sistemas de Filtragem
Os vários sistemas de filtragem existentes podem ser classificados em dois tipos :
- filtros biológicos;
- filtros mecânicos.
Os filtros biológicos têm como objetivo propiciar uma superfície adequada para as populações de bactérias habitarem, ou seja, se preocupam com a decomposição completa da matéria orgânica. Os filtros mecânicos objetivam a retirada do material orgânico ANTES que o processo de decomposição aconteça. Para o sucesso do aquário, é necessária a combinação dos dois sistemas.
Falaremos agora sobre os sistemas de filtragem. Não há como indicar qual o melhor, apenas passaremos diretrizes no sentido de orientar as dificuldades envolvidas, as vantagens e desvantagens de cada sistema.
Filtro biológico de fundo:
Esse era o sistema de filtragem biológica mais comum para os aquários marinhos, há vários anos atrás. Atualmente são considerados ultrapassados e inadequados para a mautenção do aquário a longo prazo.
O filtro biológico de fundo é montado da seguinte maneira :
Coloca-se no fundo do aquário placas especiais com furos. Sobre essas placas coloca-se o material calcário, como aragonita, conchas moídas, corais mortos moídos, etc. Uma bomba força o fluxo da água pelo cascalho. As bactérias necessitam de material poroso para se fixarem. O cascalho será um ótimo material para tal.
O filtro biológico de fundo é inadequado, pois a longo prazo, o sistema vai se poluindo e perdendo em qualidade. Se você ainda vai montar seu aquário ... escolha outro tipo de filtragem biológica.
O aquarista que possui filtro biológico de fundo deve utilizar um forte sistema de filtragem mecânica (filtro externo, skimmer) e exagerar na circulação de água. São algumas dicas que podem fazer com que o aquário de filtro biológico de fundo tenha boa qualidade por mais tempo.
Uma grande desvantagem do filtro biológico de fundo é que ele não propicia um local adequado para a fixação das bactérias anaeróbicas. O processo de denitrificação (formação de N2 e N2O) não ocorre adequadamente. A médio e longo prazo, o sistema vai acumulando Nitrato (NO3-), que, por ser um excelente nutriente para as algas filamentosas , não deveria existir no aquário de recifes de corais, pois crescem sobre as rochas, sufocando os corais.
Filtro biológico Dry-Wet:
Como já havíamos comentado, o objetivo de um filtro biológico é proporcionar um local adequado para a fixação de bactérias úteis, que fazem a decomposição da matéria orgânica. No caso do sistema Dry-Wet, são utilizadas as chamadas “bio-balls”. São bolas plásticas que servirão como superfície de fixação das bactérias. Nesse sistema, o filtro não fica imerso em água, mas sim, sendo “respingado”. Por gravidade a água cai em uma câmara onde estão colocadas as bio-balls. Ao dimensionar essa câmara, deve-se objetivar que pelo menos 10% do volume do aquário possa ser contido nela.
Esse sistema apresenta grandes vantagens em relação ao filtro biológico de fundo. A circulação de água pelo filtro é mais intensa e a área de fixação das bactérias é maior.
A médio e longo prazo, porém, como o sistema não tem regiões para as bactérias anaeróbicas, a acumulação de Nitrato será um problema. Para evitar o acúmulo, o aquarista tem que investir em filtros mecânicos (evitar ao máximo a decomposição de matéria orgânica). Outra desvantagem do sistema é a alta taxa de evaporação de água. Os aquários com sistema dry wet estão cada vez mais em desuso.
Filtro biológico de Rochas Vivas:
Se você nunca tinha ouvido falar nada a respeito de um aquário de recifes de corais, certamente não entendeu o porquê do termo “aquário de rochas vivas”. Bem, chegamos no momento de esclarecer isso..
As rochas vivas são formadas no mar a partir de fragmentos de corais mortos. Algas calcárias se fixam sobre esses fragmentos. Gerações e gerações dessas algas vão crescendo sobre esse material. Vários organismos vão se fixando nele. O resultado final é uma rocha de material calcário muito porosa. Nesse material as bactérias vão se fixar. Esse material pode ser comprado nas lojas de aquário, desde que tenham autorização do IBAMA. Atualmente utilizamos com sucesso as rochas artificiais, que com o passar do tempo, fazem a mesma função das rochas naturais. Quando se utiliza rochas artificiais, é muito interessante ao montar o aquário introduzir soluções de bactérias (marca prodibio, por exemplo) para acelerar a biologia do sistema.
Na realidade, o termo “rocha viva” se deve ao fato de que as rochas já vem com enormes quantidades de bactérias em suas cavidades. Além das bactérias, temos também vermes marinhos (extremamente úteis para o aquário), pólipos de corais, microorganismos que servirão de alimento para os peixes, etc.
A grande vantagem das rochas vivas em relação aos outros sistemas é que elas proporcionam local de fixação de bactérias aeróbicas e anaeróbicas também. A quantidade de oxigênio na rocha se reduz de fora para dentro. Se cortarmos uma rocha viva ao meio, descobriremos cavidades escuras, que revelam a falta de oxigênio. Nessas regiões vivem as bactérias anaeróbicas. O processo de decomposição torna-se mais completo, havendo inclusive a denitrificação (formação de N2 e N2O). Esse sistema não acumula tanto nitrato quanto os anteriores.
As rochas vivas são colocadas diretamente dentro do aquário, formando inclusive uma bela decoração, mais próxima do ambiente natural. A quantidade ideal é de cerca de 1 Kg de rocha para cada 5 l de água. Para um aquário de 500 l, o ideal seria colocar 100 Kg de rochas vivas. Para que a filtragem seja efetiva, a circulação de água deve ser bastante forte, de 10 a 20 vezes o volume do aquário por hora.
A tendência do momento é utilizar o aquário de recife de corais com as rochas vivas como principal filtragem biológica. Se você ainda não montou seu aquário, essa é a opção que você deve escolher, sem dúvida nenhuma. A qualidade da água é muito boa, a decoração fica próxima do ambiente natural dos recifes de corais. Além do mais, sempre é interessante ver “brotar” novos organismos que colocamos no aquário junto com as rochas.
Filtro biológico de Denitrificação (Sistema Jaubert):
Como vimos, o filtro biológico de fundo e o Dry-Wet não possuem zonas anaeróbicas, enquanto o de rochas vivas possui. O efeito da pequena quantidade de zonas anaeróbicas é, como já mencionamos, o acúmulo de nitrato (NO3-) pela falta de denitrificação.
Na realidade, mesmo nos aquários de rochas vivas existe o acúmulo de nitrato, embora em quantidades menores.
Existe um sistema de filtragem que proporciona regiões anaeróbicas para fixação das bactérias denitrificadoras. Esse sistema pode ser utilizado em combinação com o Dry-Wet e com o de rochas vivas. A combinação com o filtro biológico de fundo é tecnicamente impossível, já que esse filtro de denitrificação utiliza também o fundo do aquário como zona anaeróbica.
Esse sistema foi desenvolvido por um pesquisador francês, Dr. J. Jaubert. Um aquário de 2 m3 em Mônaco foi testado por ele com esse sistema. Em quatro anos de funcionamento do aquário, ele não fez trocas parciais e o nível de nitrato é 0 mg/l. Esse sistema está atualmente sendo adotado por vários aquaristas com sucesso.
O sistema utiliza o cascalho como forma de fixação das bactérias. No fundo do aquário coloca-se uma placa perfurada, para criar uma região entre o fundo do aquário e o cascalho. A distância deve ser de 1 a 3 cm. Se as placas que você obteve não permitem essa distância, coloque pedaços de PVC em várias regiões e cole com silicone. A distância de 1 a 3 cm é muito importante. Sobre as placas perfuradas colocaremos NO MÍNIMO 5 cm de material calcário (coral moído, conchas moídas) com granulação grossa (de 3 a 5 mm). Sobre essa camada devemos colocar uma rede de nylon fina, para evitar que animais (vermes, ofiúros, peixes que cavam buracos) cheguem até o cascalho grosso. Sobre a tela de nylon devemos colocar NO MÍNIMO 8 cm de material calcário (corais moídos, aragonita) de granulação fina (< 1 mm). Pronto! O sistema está montado!
Temos visto muitos aquários com sistema Jaubert ineficiente. Geralmente isso se deve ao fato de uma montagem inadequada do sistema.
Na camada superior do cascalho, na parte fina, existe grande quantidade de O2. Nessa região, as bactérias aeróbicas vão se fixar e realizar a decomposição até a formação do Nitrato (NO3-). Na região do cascalho grosso até í placa perfurada, a quantidade de O2 é pequena (de 1 a 5 mg/l), propiciando condições para a fixação de bactérias anaeróbicas, que realizarão a denitrificação. O espaço de 3 cm abaixo das placas perfuradas cria uma região chamada plenum, que é onde o processo de denitrificação realmente ocorre.
Esse sistema, como vemos, não é apenas de denitrificação, mas sim um sistema biológico completo. Apresenta também outras vantagens :
- melhor capacidade tamponadora (reserva alcalina), pois o processo de denitrificação consome ácidos;
- liberação de cálcio, macroelementos e elementos traços do cascalho;
- estabilidade do PH.
Para o sucesso do sistema Jaubert, a circulação da água no aquário deve ser intensa. Embora as bactérias anaeróbicas vivam na falta de O2, uma pequena quantidade (de 1 a 5 mg/l) é necessária também nas zonas anaeróbicas. Na ausência completa de oxigênio, as bactérias produzirão H2S (ácido sulfídrico), que é um gás altamente tóxico, matando todos os animais em poucos dias.
Alguns autores afirmam que, se o aquário não for superpovoado, se o aquarista não exagerar na alimentação dos animais e se a circulação for adequada, esse sistema funciona bem, mesmo que sem nenhuma outra técnica. A razão pela qual um aquário somente com esse sistema não deve ser superpovoado é que o processo de denitrificação ocorre mais lentamente que a nitrificação (formação de Nitrito e Nitrato).
Filtro Mecânico - Perlon:
Como já mencionamos, o objetivo dos filtros mecânicos é retirar matéria orgânica ANTES que o processo de decomposição ocorra. São úteis e devem ser utilizados em todos os tipos de aquários.
O Perlon é um material que deve ser colocado na região onde a água é coletada para a filtragem mecânica.
Além do perlon, também podem ser utilizadas esponjas grossas (que são laváveis), ou até a combinação dos dois materiais.
Importante : O perlon ou a esponja devem ser limpos/ trocados pelo menos 1 vez por semana. Se isso não for feito, o processo de decomposição se iniciará no perlon ou na esponja, perdendo este seu objetivo como filtragem mecânica.
Skimmer:
Esse é o equipamento de filtragem mecânica mais importante que o aquarista deve obter. Ele retira do aquário proteínas, aminoácidos, dejetos dos animais, etc., evitando que esse material seja decomposto no aquário.
A água do mar acumula em sua superfície os aminoácidos. Percebe-se esse fato, pois vemos uma espécie de nata sobre a água marinha. Observe que, em uma praia , as bolhas provocadas por uma onda demoram mais para estourar do que na água doce. Isso é porque o ar da bolha é coberto por uma película de água com material orgânico, pois o material orgânico é carregado eletricamente e se agarra ís moléculas de água. Através dessa observação é que foram desenvolvidos os Skimmers.
Existem vários tipos de Skimmers no mercado. O princípio de funcionamento é sempre o mesmo : o turbilhonamento da água com o ar.
Na parte de baixo do Skimmer, água é enviada por uma bomba bastante potente. Nesse local há a entrada de ar. A água e o ar são turbilhonados. A matéria orgânica “agarra-se” nas moléculas de ar e sobem juntos com o fluxo de água. As bolhas com a matéria orgânica sobem por serem mais leves que a água e a água volta para o aquário extremamente limpa.
Os Skimmers têm um recipiente onde a sujeira fica acumulada, que é o coletor de espuma/dejetos. Esse recipiente deve ser limpo no mínimo 1 vez por semana, pois o excesso de sujeiras no tubo impede a subida de nova espuma. Você verá que o cheiro desses dejetos é bastante desagradável.
Na hora de adquirir um Skimmer, é necessário bastante pesquisa, pois sempre existem novidades no mercado.
Procure adquirir um Skimmer de boa qualidade. Superdimensione. Se seu aquário tem 500 l, coloque um Skimmer de pelo menos 1.000 l, ou seja, o dobro da capacidade. Esse equipamento é o coração do aquário, portanto, se desejar sucesso no aquário de rochas vivas, NíO ECONOMIZE NO SKIMMER.
É claro que, juntamente com o material indesejável, o Skimmer acaba retirando materiais desejáveis do aquário, como iodo, por exemplo. É difícil julgar quais substâncias são retiradas e em qual proporção. Apesar desse fato, os Skimmers devem ser utilizados em nosso aquário e os elementos acrescentados periodicamente.
Resinas Removedoras:
Para auxiliar o processo de filtragem existem uma série de resinas removedoras que podem impedir acúmulos de substâncias tóxicas no aquário. Entre as resinas removedoras temos : carvão ativo, removedor de fosfato, removedor de nitrato e removedor de silicato.
Filtragem por carvão ativo:
A filtragem por carvão ativo tem como objetivo retirar da água materiais de difícil decomposição, como o fenol, por exemplo. Esses materiais são produzidos pelas próprias bactérias decompositoras e tornam a água amarelada e com odor característico. É necessário utilizar o carvão ativo para a retirada desse tipo de material.
A coloração amarelada da água terá influência na transmissão da luz, dificultando sua passagem.
Sobre o carvão ativo existem diversas opiniões. Sabemos que ele também retira da água elementos essenciais para o bem estar do aquário. No entanto, todos os autores são unânimes em afirmar que o carvão ativo é a única forma de retirar o fenol e a coloração amarelada da água.
O carvão ativo pode ser colocado no sump juntamente com o perlon (abaixo dele), onde o fluxo da água é intenso.
Use meias calça femininas (não pegue de sua esposa, mas compre uma, são baratas), cortando e formando com elas saquinhos. Coloque o carvão ativo, feche a parte superior do saquinho. Lave abundantemente em água corrente (torneira) até que a água que sai do carvão esteja limpa.
Leia as instruções do fabricante quanto ao tempo de vida médio do carvão ativo que você está utilizando para programar as trocas necessárias.
Removedor de Nitrato:
Essa resina retira o nitrato da água do aquário, sendo esse armazenado em sua estrutura. São “pedrinhas” de um material que tem grande afinidade com o nitrato. De acordo com os fabricantes, uma parte do nitrito também é retirada por esse material.
É uma resina muito útil, principalmente para os aquários de filtros biológicos e dry-wet
A preparação para colocar essa resina no aquário é semelhante a do carvão ativo, isso é, deve ser lavada em água corrente, até que a água que escorra esteja livre de impurezas.
As resinas removedoras de Nitrato podem ser colocadas no sump da mesma forma que o carvão ativo.
Removedor de Fosfato:
Essa resina atrai o fosfato, armazenando-o em sua estrutura. Fosfato é também produzido pela decomposição de matéria orgânica. Em aquários com bons Skimmers, o nível de fosfato nunca será um grande problema. Entretanto, nunca se deve facilitar e vale a pena utilizar essas resinas como auxílio na presença de problemas.
Devem ser colocadas da mesma forma que o carvão ativo e o removedor de Nitrato.
Lembre-se que fosfato é um nutriente para as algas filamentosas.
Removedor de Silicato:
Para os aquaristas que utilizam água passada por osmose reversa ou deionizador, o nível de silicato no aquário nunca será um problema. Porém, muitas vezes na montagem do aquário, há excesso de silicatos e essas resinas removedoras podem ser um grande auxílio.
A presença do silicato é percebida pelo surgimento praticamente diário das algas diatomáceas, que são pequenas algas marrons que surgem primeiramente no vidro do aquário. Devem ser retiradas e, como já informado, para acabar com a “festa”, utilizar os removedores de silicato, cortando assim o principal nutriente das algas marrons. O removedor de silicato deve ser colocado da mesma forma que as outras resinas.
Os vários sistemas de filtragem existentes podem ser classificados em dois tipos :
- filtros biológicos;
- filtros mecânicos.
Os filtros biológicos têm como objetivo propiciar uma superfície adequada para as populações de bactérias habitarem, ou seja, se preocupam com a decomposição completa da matéria orgânica. Os filtros mecânicos objetivam a retirada do material orgânico ANTES que o processo de decomposição aconteça. Para o sucesso do aquário, é necessária a combinação dos dois sistemas.
Falaremos agora sobre os sistemas de filtragem. Não há como indicar qual o melhor, apenas passaremos diretrizes no sentido de orientar as dificuldades envolvidas, as vantagens e desvantagens de cada sistema.
Filtro biológico de fundo:
Esse era o sistema de filtragem biológica mais comum para os aquários marinhos, há vários anos atrás. Atualmente são considerados ultrapassados e inadequados para a mautenção do aquário a longo prazo.
O filtro biológico de fundo é montado da seguinte maneira :
Coloca-se no fundo do aquário placas especiais com furos. Sobre essas placas coloca-se o material calcário, como aragonita, conchas moídas, corais mortos moídos, etc. Uma bomba força o fluxo da água pelo cascalho. As bactérias necessitam de material poroso para se fixarem. O cascalho será um ótimo material para tal.
O filtro biológico de fundo é inadequado, pois a longo prazo, o sistema vai se poluindo e perdendo em qualidade. Se você ainda vai montar seu aquário ... escolha outro tipo de filtragem biológica.
O aquarista que possui filtro biológico de fundo deve utilizar um forte sistema de filtragem mecânica (filtro externo, skimmer) e exagerar na circulação de água. São algumas dicas que podem fazer com que o aquário de filtro biológico de fundo tenha boa qualidade por mais tempo.
Uma grande desvantagem do filtro biológico de fundo é que ele não propicia um local adequado para a fixação das bactérias anaeróbicas. O processo de denitrificação (formação de N2 e N2O) não ocorre adequadamente. A médio e longo prazo, o sistema vai acumulando Nitrato (NO3-), que, por ser um excelente nutriente para as algas filamentosas , não deveria existir no aquário de recifes de corais, pois crescem sobre as rochas, sufocando os corais.
Filtro biológico Dry-Wet:
Como já havíamos comentado, o objetivo de um filtro biológico é proporcionar um local adequado para a fixação de bactérias úteis, que fazem a decomposição da matéria orgânica. No caso do sistema Dry-Wet, são utilizadas as chamadas “bio-balls”. São bolas plásticas que servirão como superfície de fixação das bactérias. Nesse sistema, o filtro não fica imerso em água, mas sim, sendo “respingado”. Por gravidade a água cai em uma câmara onde estão colocadas as bio-balls. Ao dimensionar essa câmara, deve-se objetivar que pelo menos 10% do volume do aquário possa ser contido nela.
Esse sistema apresenta grandes vantagens em relação ao filtro biológico de fundo. A circulação de água pelo filtro é mais intensa e a área de fixação das bactérias é maior.
A médio e longo prazo, porém, como o sistema não tem regiões para as bactérias anaeróbicas, a acumulação de Nitrato será um problema. Para evitar o acúmulo, o aquarista tem que investir em filtros mecânicos (evitar ao máximo a decomposição de matéria orgânica). Outra desvantagem do sistema é a alta taxa de evaporação de água. Os aquários com sistema dry wet estão cada vez mais em desuso.
Filtro biológico de Rochas Vivas:
Se você nunca tinha ouvido falar nada a respeito de um aquário de recifes de corais, certamente não entendeu o porquê do termo “aquário de rochas vivas”. Bem, chegamos no momento de esclarecer isso..
As rochas vivas são formadas no mar a partir de fragmentos de corais mortos. Algas calcárias se fixam sobre esses fragmentos. Gerações e gerações dessas algas vão crescendo sobre esse material. Vários organismos vão se fixando nele. O resultado final é uma rocha de material calcário muito porosa. Nesse material as bactérias vão se fixar. Esse material pode ser comprado nas lojas de aquário, desde que tenham autorização do IBAMA. Atualmente utilizamos com sucesso as rochas artificiais, que com o passar do tempo, fazem a mesma função das rochas naturais. Quando se utiliza rochas artificiais, é muito interessante ao montar o aquário introduzir soluções de bactérias (marca prodibio, por exemplo) para acelerar a biologia do sistema.
Na realidade, o termo “rocha viva” se deve ao fato de que as rochas já vem com enormes quantidades de bactérias em suas cavidades. Além das bactérias, temos também vermes marinhos (extremamente úteis para o aquário), pólipos de corais, microorganismos que servirão de alimento para os peixes, etc.
A grande vantagem das rochas vivas em relação aos outros sistemas é que elas proporcionam local de fixação de bactérias aeróbicas e anaeróbicas também. A quantidade de oxigênio na rocha se reduz de fora para dentro. Se cortarmos uma rocha viva ao meio, descobriremos cavidades escuras, que revelam a falta de oxigênio. Nessas regiões vivem as bactérias anaeróbicas. O processo de decomposição torna-se mais completo, havendo inclusive a denitrificação (formação de N2 e N2O). Esse sistema não acumula tanto nitrato quanto os anteriores.
As rochas vivas são colocadas diretamente dentro do aquário, formando inclusive uma bela decoração, mais próxima do ambiente natural. A quantidade ideal é de cerca de 1 Kg de rocha para cada 5 l de água. Para um aquário de 500 l, o ideal seria colocar 100 Kg de rochas vivas. Para que a filtragem seja efetiva, a circulação de água deve ser bastante forte, de 10 a 20 vezes o volume do aquário por hora.
A tendência do momento é utilizar o aquário de recife de corais com as rochas vivas como principal filtragem biológica. Se você ainda não montou seu aquário, essa é a opção que você deve escolher, sem dúvida nenhuma. A qualidade da água é muito boa, a decoração fica próxima do ambiente natural dos recifes de corais. Além do mais, sempre é interessante ver “brotar” novos organismos que colocamos no aquário junto com as rochas.
Filtro biológico de Denitrificação (Sistema Jaubert):
Como vimos, o filtro biológico de fundo e o Dry-Wet não possuem zonas anaeróbicas, enquanto o de rochas vivas possui. O efeito da pequena quantidade de zonas anaeróbicas é, como já mencionamos, o acúmulo de nitrato (NO3-) pela falta de denitrificação.
Na realidade, mesmo nos aquários de rochas vivas existe o acúmulo de nitrato, embora em quantidades menores.
Existe um sistema de filtragem que proporciona regiões anaeróbicas para fixação das bactérias denitrificadoras. Esse sistema pode ser utilizado em combinação com o Dry-Wet e com o de rochas vivas. A combinação com o filtro biológico de fundo é tecnicamente impossível, já que esse filtro de denitrificação utiliza também o fundo do aquário como zona anaeróbica.
Esse sistema foi desenvolvido por um pesquisador francês, Dr. J. Jaubert. Um aquário de 2 m3 em Mônaco foi testado por ele com esse sistema. Em quatro anos de funcionamento do aquário, ele não fez trocas parciais e o nível de nitrato é 0 mg/l. Esse sistema está atualmente sendo adotado por vários aquaristas com sucesso.
O sistema utiliza o cascalho como forma de fixação das bactérias. No fundo do aquário coloca-se uma placa perfurada, para criar uma região entre o fundo do aquário e o cascalho. A distância deve ser de 1 a 3 cm. Se as placas que você obteve não permitem essa distância, coloque pedaços de PVC em várias regiões e cole com silicone. A distância de 1 a 3 cm é muito importante. Sobre as placas perfuradas colocaremos NO MÍNIMO 5 cm de material calcário (coral moído, conchas moídas) com granulação grossa (de 3 a 5 mm). Sobre essa camada devemos colocar uma rede de nylon fina, para evitar que animais (vermes, ofiúros, peixes que cavam buracos) cheguem até o cascalho grosso. Sobre a tela de nylon devemos colocar NO MÍNIMO 8 cm de material calcário (corais moídos, aragonita) de granulação fina (< 1 mm). Pronto! O sistema está montado!
Temos visto muitos aquários com sistema Jaubert ineficiente. Geralmente isso se deve ao fato de uma montagem inadequada do sistema.
Na camada superior do cascalho, na parte fina, existe grande quantidade de O2. Nessa região, as bactérias aeróbicas vão se fixar e realizar a decomposição até a formação do Nitrato (NO3-). Na região do cascalho grosso até í placa perfurada, a quantidade de O2 é pequena (de 1 a 5 mg/l), propiciando condições para a fixação de bactérias anaeróbicas, que realizarão a denitrificação. O espaço de 3 cm abaixo das placas perfuradas cria uma região chamada plenum, que é onde o processo de denitrificação realmente ocorre.
Esse sistema, como vemos, não é apenas de denitrificação, mas sim um sistema biológico completo. Apresenta também outras vantagens :
- melhor capacidade tamponadora (reserva alcalina), pois o processo de denitrificação consome ácidos;
- liberação de cálcio, macroelementos e elementos traços do cascalho;
- estabilidade do PH.
Para o sucesso do sistema Jaubert, a circulação da água no aquário deve ser intensa. Embora as bactérias anaeróbicas vivam na falta de O2, uma pequena quantidade (de 1 a 5 mg/l) é necessária também nas zonas anaeróbicas. Na ausência completa de oxigênio, as bactérias produzirão H2S (ácido sulfídrico), que é um gás altamente tóxico, matando todos os animais em poucos dias.
Alguns autores afirmam que, se o aquário não for superpovoado, se o aquarista não exagerar na alimentação dos animais e se a circulação for adequada, esse sistema funciona bem, mesmo que sem nenhuma outra técnica. A razão pela qual um aquário somente com esse sistema não deve ser superpovoado é que o processo de denitrificação ocorre mais lentamente que a nitrificação (formação de Nitrito e Nitrato).
Filtro Mecânico - Perlon:
Como já mencionamos, o objetivo dos filtros mecânicos é retirar matéria orgânica ANTES que o processo de decomposição ocorra. São úteis e devem ser utilizados em todos os tipos de aquários.
O Perlon é um material que deve ser colocado na região onde a água é coletada para a filtragem mecânica.
Além do perlon, também podem ser utilizadas esponjas grossas (que são laváveis), ou até a combinação dos dois materiais.
Importante : O perlon ou a esponja devem ser limpos/ trocados pelo menos 1 vez por semana. Se isso não for feito, o processo de decomposição se iniciará no perlon ou na esponja, perdendo este seu objetivo como filtragem mecânica.
Skimmer:
Esse é o equipamento de filtragem mecânica mais importante que o aquarista deve obter. Ele retira do aquário proteínas, aminoácidos, dejetos dos animais, etc., evitando que esse material seja decomposto no aquário.
A água do mar acumula em sua superfície os aminoácidos. Percebe-se esse fato, pois vemos uma espécie de nata sobre a água marinha. Observe que, em uma praia , as bolhas provocadas por uma onda demoram mais para estourar do que na água doce. Isso é porque o ar da bolha é coberto por uma película de água com material orgânico, pois o material orgânico é carregado eletricamente e se agarra ís moléculas de água. Através dessa observação é que foram desenvolvidos os Skimmers.
Existem vários tipos de Skimmers no mercado. O princípio de funcionamento é sempre o mesmo : o turbilhonamento da água com o ar.
Na parte de baixo do Skimmer, água é enviada por uma bomba bastante potente. Nesse local há a entrada de ar. A água e o ar são turbilhonados. A matéria orgânica “agarra-se” nas moléculas de ar e sobem juntos com o fluxo de água. As bolhas com a matéria orgânica sobem por serem mais leves que a água e a água volta para o aquário extremamente limpa.
Os Skimmers têm um recipiente onde a sujeira fica acumulada, que é o coletor de espuma/dejetos. Esse recipiente deve ser limpo no mínimo 1 vez por semana, pois o excesso de sujeiras no tubo impede a subida de nova espuma. Você verá que o cheiro desses dejetos é bastante desagradável.
Na hora de adquirir um Skimmer, é necessário bastante pesquisa, pois sempre existem novidades no mercado.
Procure adquirir um Skimmer de boa qualidade. Superdimensione. Se seu aquário tem 500 l, coloque um Skimmer de pelo menos 1.000 l, ou seja, o dobro da capacidade. Esse equipamento é o coração do aquário, portanto, se desejar sucesso no aquário de rochas vivas, NíO ECONOMIZE NO SKIMMER.
É claro que, juntamente com o material indesejável, o Skimmer acaba retirando materiais desejáveis do aquário, como iodo, por exemplo. É difícil julgar quais substâncias são retiradas e em qual proporção. Apesar desse fato, os Skimmers devem ser utilizados em nosso aquário e os elementos acrescentados periodicamente.
Resinas Removedoras:
Para auxiliar o processo de filtragem existem uma série de resinas removedoras que podem impedir acúmulos de substâncias tóxicas no aquário. Entre as resinas removedoras temos : carvão ativo, removedor de fosfato, removedor de nitrato e removedor de silicato.
Filtragem por carvão ativo:
A filtragem por carvão ativo tem como objetivo retirar da água materiais de difícil decomposição, como o fenol, por exemplo. Esses materiais são produzidos pelas próprias bactérias decompositoras e tornam a água amarelada e com odor característico. É necessário utilizar o carvão ativo para a retirada desse tipo de material.
A coloração amarelada da água terá influência na transmissão da luz, dificultando sua passagem.
Sobre o carvão ativo existem diversas opiniões. Sabemos que ele também retira da água elementos essenciais para o bem estar do aquário. No entanto, todos os autores são unânimes em afirmar que o carvão ativo é a única forma de retirar o fenol e a coloração amarelada da água.
O carvão ativo pode ser colocado no sump juntamente com o perlon (abaixo dele), onde o fluxo da água é intenso.
Use meias calça femininas (não pegue de sua esposa, mas compre uma, são baratas), cortando e formando com elas saquinhos. Coloque o carvão ativo, feche a parte superior do saquinho. Lave abundantemente em água corrente (torneira) até que a água que sai do carvão esteja limpa.
Leia as instruções do fabricante quanto ao tempo de vida médio do carvão ativo que você está utilizando para programar as trocas necessárias.
Removedor de Nitrato:
Essa resina retira o nitrato da água do aquário, sendo esse armazenado em sua estrutura. São “pedrinhas” de um material que tem grande afinidade com o nitrato. De acordo com os fabricantes, uma parte do nitrito também é retirada por esse material.
É uma resina muito útil, principalmente para os aquários de filtros biológicos e dry-wet
A preparação para colocar essa resina no aquário é semelhante a do carvão ativo, isso é, deve ser lavada em água corrente, até que a água que escorra esteja livre de impurezas.
As resinas removedoras de Nitrato podem ser colocadas no sump da mesma forma que o carvão ativo.
Removedor de Fosfato:
Essa resina atrai o fosfato, armazenando-o em sua estrutura. Fosfato é também produzido pela decomposição de matéria orgânica. Em aquários com bons Skimmers, o nível de fosfato nunca será um grande problema. Entretanto, nunca se deve facilitar e vale a pena utilizar essas resinas como auxílio na presença de problemas.
Devem ser colocadas da mesma forma que o carvão ativo e o removedor de Nitrato.
Lembre-se que fosfato é um nutriente para as algas filamentosas.
Removedor de Silicato:
Para os aquaristas que utilizam água passada por osmose reversa ou deionizador, o nível de silicato no aquário nunca será um problema. Porém, muitas vezes na montagem do aquário, há excesso de silicatos e essas resinas removedoras podem ser um grande auxílio.
A presença do silicato é percebida pelo surgimento praticamente diário das algas diatomáceas, que são pequenas algas marrons que surgem primeiramente no vidro do aquário. Devem ser retiradas e, como já informado, para acabar com a “festa”, utilizar os removedores de silicato, cortando assim o principal nutriente das algas marrons. O removedor de silicato deve ser colocado da mesma forma que as outras resinas.
- Fabio Renato
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Esclareci umas duvidas que tinha r s muito bom isso
agora minha , por estes dias vai perder uma meia calça r s ahahha
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Fabio R. Souza ( Fabinho)
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Julio essas aulas são ótimas, parabéns pela iniciativa.
procurando uma loja? mapa das lojas de aquariofilia
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Boa Noite
Meus parabéns pelas aulas.
Ao final da aula aparece as resinas e o carvão ativo, achei muito interessante e gostaria de saber aonde encontro esses elementos? Em lojas de aquário mesmo?
Obrigado.
Meus parabéns pelas aulas.
Ao final da aula aparece as resinas e o carvão ativo, achei muito interessante e gostaria de saber aonde encontro esses elementos? Em lojas de aquário mesmo?
Obrigado.
- Julio Monteiro
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Olá, Giovani,
Essas resinas removedoras e o carvão ativo são encontrados em lojas de aquarismo.
O carvão ativo deve ser próprio para aquário marinho, que não libere fosfato.
abraço
Essas resinas removedoras e o carvão ativo são encontrados em lojas de aquarismo.
O carvão ativo deve ser próprio para aquário marinho, que não libere fosfato.
abraço
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- Diplectrum formosum
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Obrigado Julio
Eu comprei um aquário a pouco tempo faz 11 dias que estou com a água "batendo". Por isso que estou perguntando, vou perguntar para o meu lojista se já tem o carvão, mas acredito que não...eu estava olhando agora e não vi nada parecido. E a resina eu me interessei por causa do Nitrato, leio muito em foruns e vejo que o pessoal tem muito problema com o Nitrato, Nitrito e Amônia consequentemente.
Obrigado mais uma vez.
Eu comprei um aquário a pouco tempo faz 11 dias que estou com a água "batendo". Por isso que estou perguntando, vou perguntar para o meu lojista se já tem o carvão, mas acredito que não...eu estava olhando agora e não vi nada parecido. E a resina eu me interessei por causa do Nitrato, leio muito em foruns e vejo que o pessoal tem muito problema com o Nitrato, Nitrito e Amônia consequentemente.
Obrigado mais uma vez.
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Estou começando a montar o meu aqua, gostaria de obter mais informações sobre o metodo de filtro biologico de Jaubert, será que alguem teria fotos e dicas de como montar....
Abraços
Abraços
- Julio Monteiro
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Algumas informações sobre o Jaubert:
http://saltaquarium.about.com/b/2011/01 ... filter.htm
http://reef-keeping.blogspot.com/2007/0 ... ilter.html
Se precisar de tradução, basta usar o link http://www.tradukka.com e colar o texto em inglês que a tradução fica bem legal.
abraço
http://saltaquarium.about.com/b/2011/01 ... filter.htm
http://reef-keeping.blogspot.com/2007/0 ... ilter.html
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abraço
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- Holacanthus clarionensis
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Julio Monteiro escreveu:Algumas informações sobre o Jaubert:
http://saltaquarium.about.com/b/2011/01 ... filter.htm
http://reef-keeping.blogspot.com/2007/0 ... ilter.html
Se precisar de tradução, basta usar o link http://www.tradukka.com e colar o texto em inglês que a tradução fica bem legal.
abraço
Valeuu...
Obrigado...
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Como a aula é um pouco antiga, não custa perguntar.... rs... em tópicos mais recentes tenho visto criticas ferrenhas ao carvão ativado, ele ainda é indicado?
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Re: Curso de Aquarismo - Aula 3 - Sistemas de Filtragem
Gabriel Pinho escreveu:Como a aula é um pouco antiga, não custa perguntar.... rs... em tópicos mais recentes tenho visto criticas ferrenhas ao carvão ativado, ele ainda é indicado?
É recomendado por muitos aquaristas e usado por muitos outros. Depois que estudos comprovaram que o uso do carvão ativado é um dos fatores ligados ao aparecimento de HLLE em peixes, eu [assim como outros aquaristas] deixei de usar. Exclusivamente por esse motivo. Tem aquarista que diz usar durante décadas e nunca ter visto HLLE em seus sistemas. Como cada um tem a deliciosa capacidade de decidir sobre seu próprio sistema, usa quem quer. Eu não uso. Tenho carvão aqui se precisar retirar algo da água com rapidez, mas é pra uso emergencial, não contínuo. As "críticas" são baseadas em estudos bem desenhados. Mas, enfim, pessoas fumam a vida inteira e não desenvolvem câncer de pulmão. E outras desenvolvem. Prefiro não fumar.